Na
manhã desta quarta-feira, dia 30, os Delegados Dr. Cristiano Mattos e
Dra. Fabiana Braguin e equipe do SEVIC da 2ª Delegacia de Polícia Civil,
em Ji-Paraná, concluíram o inquérito sobre a morte do sitiante Jesus
Sabino Coelho, de 65 anos e do desaparecimento de seu filho, Samuel
Sabino Coelho. Durante as investigações, três suspeitos foram presos,
entre eles, está o advogado João Batista Felberk de Almeida, apontando
pela Polícia como sendo o autor intelectual da trama diabólica.

Toda trama foi motivada por causa de uma indenização no valor de R$ 209 mil reais, onde a pessoa de Samuel seria o beneficiário.
Estão
presos: Joaquim Alves dos Reis e Alexsander Luiz dos Santos, apontados
como sendo os autores dos homicídios e o advogado João Batista Felberk,
indiciado pela co-autoria dos crimes. Segundo o Delegado Cristiano
Mattos, o crime não teria acontecido sem a participação do advogado.



A
Polícia descobriu que além de ter assassinado o próprio tio, Joaquim
Alves dos Reis, também matou seu primo, que é o único filho do
agricultor e beneficiário de uma indenização de R$ 209 mil reais. O
corpo do verdadeiro Samuel foi encontrado em janeiro de 2016 boiando no
Rio Machado, próximo a cidade de Cacoal, cerca de 30 Km do local onde o
corpo de seu pai foi desovado.

Alexsander se passando por Samuel ao lado da vítima

O
delegado ainda falou que o Advogado João Batista foi o autor
intelectual e, segundo declarações do Joaquim, foi quem encontrou o
falso Samuel, bem como levou essa pessoa a tirar 2ª vias dos documentos
pessoais em nome do Samuel. “A Polícia não tem a menor
dúvida sobre a participação deste advogado, inclusive o Joaquim contou
que logo após a morte do Jesus, o advogado disse para ele arrumar um
usuário de drogas na cidade e depois sumir com o Alexsander e o Samuel
como queima de arquivo, pois receberiam a indenização sozinhos. Não
correndo o risco de serem descobertos depois”, concluiu o delegado.
O
advogado João Batista não quis falar com a imprensa sobre o caso e
alegou inocência. Já Alexsander falou à imprensa que presenciou a morte
das vítimas e confirmou que recebia orientações do advogado para se
passar pelo verdadeiro Samuel.
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