A Polícia Civil do Amazonas, representada pelo delegado titular da 1ª
Seccional Sul, Rodrigo Barreto, apresentou na manhã desta segunda-feira,
dia 15, durante coletiva de imprensa realizada às 11h, no prédio da
Delegacia Geral, Paulo César Silva Pinheiro, 33, investigado por
estelionato. O infrator foi preso pela equipe da unidade policial na
última sexta-feira, dia 12, por volta das 17h30, no Conjunto Vieiralves,
bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul.
Paulo César Silva Pinheiro (Foto: Erlon Rodrigues)
De acordo com a autoridade policial, Paulo teria aplicado golpes em
pelo menos sete comissões de formatura de diferentes centros de ensino
superior da capital, causando um prejuízo aos formandos de
aproximadamente R$ 300 mil. Rodrigo Barreto ressaltou que o infrator foi
interceptado pelos policiais civis da 1ª Seccional Sul em um
estabelecimento comercial, em cumprimento a mandado de prisão preventiva
expedido no dia 11 de abril deste ano, pela juíza da 9ª Vara Criminal,
Careen Aguiar Fernandes.
““Soubemos, por meio de vítimas, que Paulo César iria se reunir com uma
nova comissão de formatura e fomos até o local para cumprir o mandado
de prisão em nome dele, que estava em aberto. Conseguimos interceptá-lo
no momento em que ele estava reunido com membros de uma comissão de
formatura que pretendia ludibriar”, declarou o titular da 1ª Seccional
Sul.
Rodrigo Barreto, delegado titular da 1ª Seccional Sul. (Foto: Erlon Rodrigues)
Conforme Rodrigo Barreto, o homem trabalhou dois anos no ramo de
produção de eventos de formatura, mas foi quando ele abriu a própria
empresa é que começou a praticar os golpes. Ele costumava mudar de
endereço constantemente e oferecia serviços relacionados à organização
de formaturas. Além de providenciar o espaço, a decoração e o grupo
musical que trabalharia no evento, Paulo César também atuava como mestre
de cerimônias.
“Ele trabalhava como uma espécie de gerente dos prestadores de serviço
terceirizados. Logo que as comissões de formatura fechavam o contrato e
pagavam o adiantamento solicitado por Paulo César, o homem trocava o
número de contato, o endereço da empresa e sumia. Após tomarmos
conhecimento da situação, nossa equipe iniciou as investigações com o
intuito de apurar os fatos e tentar localizar o infrator”, explicou
Rodrigo Barreto.
A autoridade policial ressaltou que durante quatro meses de investigações, sete comissões de formatura vitimadas pelo homem foram ouvidas. Em março deste ano o homem teria comparecido para prestar esclarecimentos na Delegacia Especializada em Proteção ao Consumidor (Decon), por conta de um golpe contra finalistas do curso de Engenharia de uma faculdade localizada na zona Centro-Sul da cidade, mas acabou liberado na época.
A autoridade policial ressaltou que durante quatro meses de investigações, sete comissões de formatura vitimadas pelo homem foram ouvidas. Em março deste ano o homem teria comparecido para prestar esclarecimentos na Delegacia Especializada em Proteção ao Consumidor (Decon), por conta de um golpe contra finalistas do curso de Engenharia de uma faculdade localizada na zona Centro-Sul da cidade, mas acabou liberado na época.
"Após tomarmos conhecimento da situação, nossa equipe iniciou as investigações." (Foto: Erlon Rodrigues)
A enfermeira Daiana Bezerra, 28, fazia parte da comissão de formatura
da faculdade onde estudava, em 2014. Na época, os alunos fecharam
contrato com a empresa de Paulo, chegando até a efetuar o pagamento de
cerca de R$ 14 mil. Porém, nunca tiveram a tão sonhada festa de
formatura. “Infelizmente depositamos a nossa confiança e sonhos na
pessoa errada e, por conta disso, acabamos não realizando nosso desejo
de colar grau e guardar as memórias de um momento tão especial”,
argumentou.
Barreto ressaltou que vítimas de Paulo César que ainda não formalizaram
a prática ilícita que procurem a delegacia mais próxima para incluir a
ocorrência no inquérito policial sobre o caso. “Antes de fecharem
contratos com empresas de qualquer ramo e efetuarem o pagamento
solicitado pelo contratante, procurem consultar no site do Tribunal de
Justiça (TJ) o nome do empresário e averiguar a existência de possíveis
processos abertos contra a pessoa”, orientou o delegado.
Paulo César foi indiciado por estelionato. Ao término dos procedimentos
cabíveis na unidade policial ele será encaminhado à Cadeia Pública
Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, onde irá permanecer à disposição da
Justiça.
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