domingo, 24 de julho de 2016

Preso no Amazonas, como suspeito de terrorismo, defendia uma ‘guerra santa’ Preso no Amazonas, como suspeito de terrorismo, defendia uma ‘guerra santa’


No último post, compartilhou uma  frase: “Ouvimos e obedecemos’’.Foto: Divulgação

Manaus - O morador de Manaus preso como suspeito de participar de um grupo terrorista, na última semana, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, que se autodenominava Ali Lundi, pregava a Jihad, ‘guerra santa’, como  recurso extremista para proteger o que considera ameaça aos seus dogmas e a seus lugares sagrados. Ele escreveu: “Fugir da jihad não salvará ninguém da morte. Você morrerá ou como um covarde, ou como um mártir”. Junto com o texto, postou a imagem de uma arma, segundo informações da revista Época.
A guerra santa é usada  pelos extremistas como estratégia para espalhar a sua crença com o  uso da violência.  As conversas entre os presos reveladas pela Polícia Federal (PF) na operação Hashtag,  mostram uma organização embrionária, que se radicalizava rapidamente e ameaçava dar os primeiros passos práticos em direção ao terrorismo.
A revista revela alguns dos diálogos que serviram de base para que a Justiça Federal decretasse a prisão de 12 pessoas em 10 Estados do País, na última quinta-feira . O grupo não tinha um líder, de acordo com a Polícia Federal. Mas os dois principais membros da página ‘Defensores da Sharia’, os que mais geravam engajamento dos demais usuários, eram Leonid El Kadre e Allisson Luan de Oliveira.

Allisson enviou uma das mensagens mais graves, em que fala abertamente na possibilidade de promover um ataque terrorista, em breve. A polícia interceptou um e-mail, em que Allison faz uma proposta de compra de um fuzil AK-47 em site de venda de armas hospedado no Paraguai.. Ele já esteve preso por homicídio qualificado e fugiu de um presídio, no Tocantins.

Segundo os investigadores, as postagens demonstram verdadeira devoção não só ao Estado Islâmico (EI), mas também a outros líderes terroristas, como o ex-líder da al-Qaeda Osama bin Laden. “Não podemos dizer que há uma quadrilha, mas sim um grupo cujos valores são radicais”, disse o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba.

Maior risco

O perfil dos alvos encaixava-se no grupo que é hoje considerado o de maior risco: jovens recém-convertidos ao islamismo, de todo o País, que se frustraram com o tom pacifista das mesquitas brasileiras e partiram para a internet em busca do radicalismo do Estado Islâmico. As mensagens eram agressivas, comemoravam os atentados terroristas em Orlando, nos Estados Unidos e na França.
Outros suspeitos confessam ser admiradores da “doutrina do terror”. Consideram  justificável que inocentes sejam assassinados em ataques suicidas. O suspeito que  admira a ‘doutrina do terror’ vinha sendo monitorado, havia meses, por agentes da Divisão Antiterrorismo. 

aus preso como suspeito de participar de um grupo terrorista, na última semana, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, que se autodenominava Ali Lundi, pregava a Jihad, ‘guerra santa’, como  recurso extremista para proteger o que considera ameaça aos seus dogmas e a seus lugares sagrados. Ele escreveu: “Fugir da jihad não salvará ninguém da morte. Você morrerá ou como um covarde, ou como um mártir”. Junto com o texto, postou a imagem de uma arma, segundo informações da revista Época.

A guerra santa é usada  pelos extremistas como estratégia para espalhar a sua crença com o  uso da violência.  As conversas entre os presos reveladas pela Polícia Federal (PF) na operação Hashtag,  mostram uma organização embrionária, que se radicalizava rapidamente e ameaçava dar os primeiros passos práticos em direção ao terrorismo.
A revista revela alguns dos diálogos que serviram de base para que a Justiça Federal decretasse a prisão de 12 pessoas em 10 Estados do País, na última quinta-feira . O grupo não tinha um líder, de acordo com a Polícia Federal. Mas os dois principais membros da página ‘Defensores da Sharia’, os que mais geravam engajamento dos demais usuários, eram Leonid El Kadre e Allisson Luan de Oliveira.

Allisson enviou uma das mensagens mais graves, em que fala abertamente na possibilidade de promover um ataque terrorista, em breve. A polícia interceptou um e-mail, em que Allison faz uma proposta de compra de um fuzil AK-47 em site de venda de armas hospedado no Paraguai.. Ele já esteve preso por homicídio qualificado e fugiu de um presídio, no Tocantins.

Segundo os investigadores, as postagens demonstram verdadeira devoção não só ao Estado Islâmico (EI), mas também a outros líderes terroristas, como o ex-líder da al-Qaeda Osama bin Laden. “Não podemos dizer que há uma quadrilha, mas sim um grupo cujos valores são radicais”, disse o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba.

Maior risco

O perfil dos alvos encaixava-se no grupo que é hoje considerado o de maior risco: jovens recém-convertidos ao islamismo, de todo o País, que se frustraram com o tom pacifista das mesquitas brasileiras e partiram para a internet em busca do radicalismo do Estado Islâmico. As mensagens eram agressivas, comemoravam os atentados terroristas em Orlando, nos Estados Unidos e na França.
Outros suspeitos confessam ser admiradores da “doutrina do terror”. Consideram  justificável que inocentes sejam assassinados em ataques suicidas. O suspeito que  admira a ‘doutrina do terror’ vinha sendo monitorado, havia meses, por agentes da Divisão Antiterrorismo. fonte D24

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