quinta-feira, 31 de março de 2016

Policiais Militares foram orientados a pedir comida nas ruas onde trabalham

Policiais Militares de plantão estão sendo orientados por oficiais a pedirem o almoço nas ruas para comerciantes, conhecidos e donos de restaurantes na área onde estão tirando serviços enquanto os que estão trabalhando na área administrativa estão ficando só meio expediente e sendo liberados para irem almoçar nas suas casas.  Vale ressaltar que mensalmente é descontado em folha R$ 77,50 do soldo dos policiais.
“Quem tem QSO (algum contato pessoal, ou conhecidos) fazer esse almoço na área. Quem não tiver o QSO deverá ir com a VTR em sua residência fazer a refeição e retornar em seguida”, é o que determinou o tenente-coronel Alonso para os seus comandados. A informação é que a suspensão do fornecimento da alimentação deve-se a não renovação de contrato com a empresa Ripasa Alimentos Ltda.
A situação não atinge apenas os policiais de plantão, mas também os policiais, advogados e políticos, (ao todo 49) que estão presos na Companhia de Guarda, no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte que há 15 dias estão sem receber a alimentação. Lá a orientação é que a alimentação seja fornecida pelos familiares.
O comandante geral James Frota, encontra-se fora de Manaus para falar sobre o caso, e o subcomandante coronel Rubens de Sá avisou, por meio da assessoria de imprensa, que só vai falar sobre a falta de refeição nesta quinta-feira (31). Nesta quarta-feira (30), por volta das 12h, no Comando Geral a informação é que a cozinha e o refeitório estavam fechados.
O diretor administrativo da Ripasa, que pediu para não ter o nome divulgado, negou  o corte de fornecimento de alimentos para a Polícia Militar e disse que para a empresa o fornecimento está normal. O diretor prometeu passar mais informações hoje. “Vou verificar o que está acontecendo, mas para nós, da empresa, está tudo normal”, disse.
O presidente da Comissão de Direitos Militares, coronel Júlio César Correa, disse que tomou conhecimento do corte no fornecimento da alimentação dos policiais militares e que vai entrar em contato com a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), com o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), para irem ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) para pedir que os presos sejam colocados em liberdade. Para ele, os suspeitos não podem ficar segregados sem receber a alimentação.
Joana Queiroz-a critica

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