O assessor parlamentar da deputada
estadual Cilene Couto (PSDB), Luís Antônio da Costa Pinheiro, foi preso
pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), no final da tarde de ontem,
quando voltava de Salinas.
Segundo a PRF, ao fazer a
fiscalização da volta do feriado de Ano-Novo, no quilômetro 14 da
rodovia BR-316, no município de Marituba, flagrou Luís Antônio dirigindo
no acostamento da pista e, ao ser parado pelos agentes federais, foi
flagrado com a placa do carro adulterada.
O veículo Ecosporte vermelho, de
placa original com final 5676, estava com a placa traseira com o número
5678 e a placa dianteira com o número 5876. A adulteração foi feita com
uma fita adesiva preta. Dentro do veículo foram encontradas fitas e
tesoura que teriam sido usadas para fazer a adulteração.
Ao ser abordado pela PRF, Luís
Antônio se identificou como assessor de Cilene Couto e ex-funcionário do
Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran-PA). O infrator
recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido pelos agentes
rodoviários David Breno, Sabá e H. Queiroz para a delegacia de Marituba
para proceder a autuação.
DETRAN
DETRAN
Na delegacia Luís Antônio afirmou
que trabalhou como contratado no Detran, mas que se afastou do órgão há
três meses. Disse, ainda, que foi contratado para trabalhar no gabinete
da deputada Cilene Couto há pouco mais de um mês, onde desenvolve a
função de assessor comunitário.
Luís Antônio disse que nunca havia
percebido a adulteração na placa do veículo que, segundo ele, foi
comprado de um primo há um ano e cinco meses. “Fiquei surpreso de ver a
placa modificada e não sei quem possa ter cometido essa adulteração”,
disse Luís Antônio.
Além de assessor parlamentar, ele
declarou que trabalha com venda e compra de carros no Mangueirão, aos
finais de semana. Sobre a existência de fita e da tesoura no interior do
veículo, ele afirmou que o material é utilizado no manuseio de som e
placas dos veículos que comercializa.
Luís Antônio foi enquadrado pelo
crime de adulteração de sinal em veículo automotor previsto no Artigo
311 do Código Penal. O crime é inafiançável e pode resultar em pena de
três a seis anos de prisão. Na delegacia, Luís fez diversas ligações na
tentativa de falar com os advogados e com a deputada Cilene Couto.
(Diário do Pará)

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