Jhonatan Paiva Costa, o "Jou Jou", suspeito de ter pilotado a moto usada
no latrocínio (roubo seguido de morte) do sargento da Polícia Militar
José Cláudio Marques da Silva, 46, o “Caju”, que fazia a segurança da
esposa do candidato ao Governo do Amazonas, Chico Preto (PMN), se
entregou à polícia nesta quarta-feira (10). Ele se apresentou na sede da
Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DERFD), por volta
das 14h, alegando que teve medo de morrer quando viu sua foto divulgada
na imprensa.
Esse medo, segundo ele, também foi o que motivou a sua apresentação na
DEHS, e não na Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Depredações
(DERFD), que investiga o caso: ele mora no bairro Zumbi dos Palmares,
Zona Leste de Manaus, mais perto da DEHS que da de DERFD e, sabendo que
seus comparsas morreram em confronto com a polícia, ele disse que teve
medo de morrer no trajeto da sua casa até a delegacia.
Jhonatan contou que tinha fugido para o município de Careiro-Castanho, a
80 quilômetros de Manaus, onde ficou a esmo. Quando, no entanto, viu
sua foto divulgada na imprensa local teve medo por sua própria vida e
ligou para sua mãe, avisando que se entregaria.
Prisão anterior
Jhonatan já tinha sido preso anteriormente em uma operação realizada
pela Derfd há dois meses, que visava coibir a onda dos crimes conhecidos
como “saidinha de banco”, que envolvia abordagens de ladrões feitas a
pessoas que saíam de agências bancárias. Na época, Jhonatan foi preso na
Feira da Betânia, Zona Sul.
Ele foi solto há um mês e usava uma tornozeleira de monitoramento
eletrônico da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejus). A
tornozeleira permitia seu trânsito livre durante o dia, mas impunha sua
estada em casa entre as 22h e às 6h, caso contrário, o alarme avisava a
Sejus. Quando cometeu o crime, ele vestia o apetrecho, mas o quebrou e
retirou depois, para fugir.
Fonte: Acritica

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