quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Jovem assassinada ao lado de casa não estava grávida, aponta exame de necropsia

O exame de necropsia feito no cadáver da estudante Ellen Leite dos Santos, 22, assassinada com três tiros na face na noite de sábado passado apontou que ela não estava grávida, conforme informação de familiares passadas à polícia no dia do crime, o que teria causado ciúmes no seu amante, Marcos Roberto Miranda da Silva, o “Marcos Pará”, traficante de drogas que está preso no regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), e que teria mandado matá-la.

De acordo com informações da penitenciária onde Marcos Pará está preso, Ellen também não aparece no cadastro de visitas do preso, que só é visitado por uma irmã e pela companheira. O delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ivo Martins, disse que até ontem à tarde ele ainda não tinha informações sobre a autoria do crime, mas que as investigações estão em andamento.

Segundo Martins a polícia trabalha com as hipóteses de que o crime tenha sido passional ou motivado pelo tráfico de drogas. Informações colhidas no local do crime por investigadores da DEHS apontam que Ellen seria amante do traficante de drogas Marcos Pará. O preso é considerado de alta periculosidade.
Marcos Pará está preso desde maio do ano passado. Ele é um dos acusados de ter participado da execução do delegado da Polícia Civil Oscar Cardoso, ocorrida no dia 9 de março de 2014. Além do crime do delegado, Marcos Pará responde três processos na Justiça sendo dois por homicídios e um tráfico de drogas.

Informações não oficiais, mas que estão sendo apuradas pela polícia, é que a estudante era amante de Marcos Pará, mas depois que ele foi preso ela arrumou um namorado e estaria grávida deste homem. Enciumado, Marcos Pará teria encomendado a sua morte. O delegado Ivo Martins não descarta a possibilidade do crime ter ligações com o tráfico de drogas. Ela poderia estar comandando a venda de entorpecente para o amante.

A família de Ellen foi procurada ontem para falar sobre o caso, mas no muro da casa havia um aviso informando que a família não queria dar entrevista e pedia que o momento de dor fosse respeitado.
Ellen foi assassinada ao lado da casa dela, na rua 8, Alvorada 1, Zona Centro-Oeste. O tio da jovem, Eleilton Silva dos Santos, 47, morava ao lado da casa da sobrinha e contou como o crime aconteceu. Segundo ele, Ellen estava dentro de casa, quando dois homens em uma motocicleta pararam em frente à residência e a chamaram. Quando ela atendeu, um deles começou a efetuar os tiros. Ainda segundo o tio, Ellen morava sozinha há algum tempo, mas não era de ter “rixas” com ninguém.



Fonte: Acrítica

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

‘Não sabia que era crime’ diz brasileiro preso por ameaça de bomba nos EUA

O brasileiro que ficou mais de um ano preso nos Estados Unidos por ter enviado um e-mail às autoridades americanas dizendo que havia uma bomba em um avião disse ao G1 que mandou a mensagem porque não conhecia as leis do país. “Não sabia que era crime. Se soubesse, jamais teria enviado”, afirma Francisco Fernando Cruz, que voltou para casa, em Sorocaba (SP), nesta quinta-feira (19).
Eu estava sentado na minha poltrona quando vi uns dez agentes do FBI, da CIA e da polícia de Miami entrando no avião. Na hora, pensei: ‘nossa, deve ter alguém muito perigoso aqui dentro’. E no fim, era eu”
Francisco Fernando Cruz,
brasileiro preso nos EUA
Segundo ele, um grupo de amigos que ele conheceu na internet fez com que ele lançasse um “trote” como desafio. “A gente sempre se desafiava e tinha que provar que realmente tinha cumprido a missão. Eu esperava que o FBI respondesse meu e-mail com algo como: ‘precisamos de mais informações sobre isso’, porque a intenção era chamar a atenção deles. Mas ninguém respondeu nada, já foram direto para a investigação”, justifica o estudante.
Francisco foi preso no aeroporto de Miami no dia 9 de janeiro de 2014, dentro do avião que o traria de volta ao Brasil depois de passar um ano e meio estudando e trabalhando em Nova York. Ele lembra que foi um susto ser abordado por uma equipe tão grande. “Eu estava sentado na minha poltrona quando vi uns dez agentes do FBI, da CIA e da polícia de Miami entrando no avião. Na hora, pensei: ‘nossa, deve ter alguém muito perigoso aqui dentro’. E no fim, era eu”, relata.
Da aeronave, o estudante foi escoltado até uma sala do aeroporto, onde foi interrogado e confessou que tudo não passava de uma brincadeira. “Eles orientam todo mundo a avisar quando achar que tem alguma coisa suspeita. Se eu dissesse que tive um mau pressentimento, não teria acontecido nada comigo, mas, como falei dando certeza do que ia acontecer, acabei sendo preso”, conta Francisco.
Nos meses seguintes, ele passou por penitenciárias de três estados americanos e dividiu cela com até 60 presos estrangeiros. Devido ao bom comportamento, a pena de um ano e um dia foi reduzida, e Francisco deveria ter sido libertado no dia 23 de novembro de 2014. No entanto, a burocracia do processo de deportação atrasou a volta do brasileiro ao país de origem, e ele acabou saindo de Atlanta, na Geórgia, apenas na última quarta-feira (18).
Fernando foi abraçado pela mãe no aeroporto
(Foto: Tássia Lima/ G1)
Da experiência, o estudante diz que ficou o aprendizado. “Você aprende a não confiar muito nas pessoas. Eu tinha vários amigos nos Estados Unidos que sumiram quando eu fui preso. Ninguém quis tentar ajudar, todo mundo dizia que não queria se envolver. Nessas horas, a gente aprende quem realmente está do nosso lado”, declara Francisco.
Viagem e reecontro
Depois de deixar a última penitenciária, na Geórgia, o brasileiro foi acompanhado por dois oficiais de imigração até o aeroporto de Atlanta, e só teve as algemas dos pés e das mãos retiradas na sala de embarque. Ainda assim, os agentes viajaram com ele até o Brasil, um de cada lado da poltrona onde ele estava. “Se eu ia ao banheiro, um deles ia comigo. Me senti um pouco humilhado. Não tinha necessidade de tudo isso”, conta o estudante, que só foi totalmente libertado após passar pela Polícia Federal no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Do lado de fora do portão de desembarque, a mãe, Cláudia Cruz, o esperava de braços abertos. Sobre o reencontro, Francisco resume: “Foi perfeito”. Depois do longo abraço que se seguiu, Cláudia não desgrudou mais do filho. “Agora, estou feliz de verdade”, diz, com um sorriso no rosto. Após o desembarque no Rio de Janeiro, mãe e filho pegaram outro voo para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde chegaram pouco depois das 19h30 desta quinta-feira (19). Em seguida, os dois seguiram de ônibus para Sorocaba, onde a família mora.
Ele já pagou tudo o que tinha que pagar. Ele não matou, não roubou e não fez mal a ninguém, só a ele mesmo”
Claudia Cruz,
mãe de Francisco
Questionada se perdoa a atitude do filho, Cláudia não hesita : “E que mãe não perdoa o próprio filho? Ele já pagou tudo o que tinha que pagar. Ele não matou, não roubou e não fez mal a ninguém, só a ele mesmo”, afirma a cabeleireira.
Planos para o futuro
Francisco não vai poder entrar nos Estados Unidos por dez anos, mas diz que não pensa em voltar para lá, mesmo que conseguisse o visto. “Não tenho mais vontade nenhuma. Agora, vou voltar a estudar e concluir minha faculdade aqui”, afirma o estudante de marketing.
Recém chegado, ele ainda não encontrou os amigos, mas diz que isso deve acontecer em breve. “Primeiro, quero matar a saudade da minha família. Já entrei em contato com alguns amigos, mas ainda não combinamos nada. Vou falar com eles esses dias para ver se a gente faz uma festa”, encerra.
Entenda o caso
O sorocabano foi preso no dia 9 de janeiro em Miami, nos Estados Unidos. A polícia americana publicou a queixa em seu site informando que Francisco, que morava nos EUA havia dois anos, tinha enviado no dia 8 um e-mail ao Departamento de Polícia de Miami (MDPD) e à TAM Linhas Aéreas alertando sobre a existência de uma bomba em um avião da empresa.
A mensagem informava: “Flight must not take off. Targeted. It will go down. Retaliation. Cargo is dangerous. Be advised” (Voo não deve decolar. Marcado. Vai cair. Retaliação. Carga é perigosa. Estejam avisados). Segundo a polícia americana, o Departamento de Polícia de Miami rastreou a origem da mensagem e concluiu que ela foi enviada de um computador na Montclair State University, na cidade de Montclair, estado de Nova Jersey.
A polícia teve acesso às imagens que mostram o terminal de computador usado para enviar a mensagem. “A segurança pública de quem viaja é fundamental, e quaisquer ameaças feitas para perturbá-la serão investigadas sem impunidade”, declarou JD Patterson, diretor do MDPD.
Na época, a assessoria da TAM Linhas Aéreas afirmou que foi notificada pelas autoridades do EUA sobre a suposta presença de bombas a bordo de uma de suas aeronaves.
“Para garantir a segurança dos clientes e da tripulação, a companhia, como já fez em outras circunstâncias de alarme falso, reforçou a inspeção de todas as cargas despachadas, assim como aos passageiros”, diz a nota.
Ainda segundo a TAM, após investigações, foi confirmada que a ameaça era falsa. “Nenhum risco foi detectado à segurança do voo JJ8043. A aeronave decolou normalmente, no horário previsto”, completa a nota.


Fonte: Blog do Ronaldo Tiradentes

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Pai manda matar filhos por não querer registrá-los

Na última terça-feira (17), a Polícia de Minas Gerais encontrou os corpos de dois bebês, mortos a tiros em uma estrada em Buritizal (SP), perto da divisa com Minas Gerais. Segundo a PM, os gêmeos foram retirados do carro e executados ainda na cadeirinha de segurança. A mãe das crianças também foi morta e seu corpo foi encontrada no último domingo (15).

O suposto pai das crianças, Matusalém Ferreira Júnior, 44 anos, se entregou na delegacia de Uberaba e contou que mandou um homem matar Izabella Marquez Gianvechio, 22 anos, e os dois filhos que teve com ela, gêmeos de dois meses. Eles tinham saído apenas duas vezes e a jovem engravidou.

As crianças foram deixadas. O comerciante já é casado e se recusava a registrar as crianças. A polícia suspeita que ele tenha cometido o crime porque foi procurado pela jovem para assumir os filhos.

O caso

Izabella e os gêmeos sumiram no dia 12 de fevereiro. Ela mandou uma mensagem para uma amiga dizendo que ia se encontrar com Matusalém Ferreira, mas ninguém podia saber. Três dias depois do sumiço, o corpo foi encontrado com um tiro na nuca.

Após o depoismento de Matusalém, os policiais saíram em diligências e chegaram aos corpos dos bebês com a ajuda de agentes da Polícia Civil de São Paulo.

O executor do crime seria conhecido como Pedrão e é procurado. O carro usado no crime foi encontrado carbonizado em uma fazenda.

(DOL, com informações do portal R7)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Itaituba: Marido malvado joga álcool em sua mulher e taca fogo

Na tarde desta quarta feira, 04, deu entrada na emergência do Hospital Municipal esta mulher que esta com cerca de 80% do seu corpo queimado. 
 
Segundo informações o seu próprio marido que teria a queimado, ele teria jogado álcool em seu corpo e ateado fogo. Ainda na tarde de ontem a nossa reportagem esteve no HMI, mas a mesma não quis falar sobre o assunto e tão pouco repassar algumas informações inclusive para o pessoal do hospital. Conversei com enfermeiro Raimison que disse que a mesma devera ser encaminhada para Santarém devido à gravidade das queimaduras.
Fonte: Junior Ribeiro

Advogado suspeito de participar de esquema de venda de veículos de luxo roubados é preso

O advogado Thiago Bezerra do Monte, 24, foi indiciado por envolvimento em um esquema de receptação e venda de veículos de luxo roubados. Ele foi autuado no 2º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no bairro Colônia Oliveira Machado, na Zona Sul de Manaus, na manhã desta terça-feira (3). 

O delegado titular do 2º DIP, Jander Mafra, informou que policiais da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV) receberam informações de que uma pessoas estaria recebendo um veículo clonado no bairro Educandos e foram até lá para verificar a situação. 

Os investigadores interceptaram uma Mitsubishi L200 na rua Inocêncio Araújo, que estava em poder do advogado, e ao verificarem a documentação, eles observaram que o número do chassi não batia com a numeração dos vidros do carro. A placa do veículo é de Santa Catarina (SC). 

Mafra também explicou que Thiago do Monte já vinha sendo investigado pela delegacia desde julho do ano passado. “Ele vendeu uma Cruze por um preço bem abaixo do mercado e o comprador verificou que o chassi não batia com placa e o veículo possuia restrição de roubo. Só que ele (a vítima) já tinha pagado R$ 18 mil e ficou no prejuízo, porque não conseguia trocar o carro”, disse o delegado. 

Ainda de acordo com o delegado, o advogado também foi indiciado em novembro do ano passado no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na Praça 14, quando mais de dez veículos importados irregulares foram apreendidos. Na época, Thiago não havia sido localizado pela polícia. 

Pagou fiança

Thiago do Monte foi autuado em flagrante e indiciado pelos crimes de receptação e estelionato. Mas por se tratar de crimes afiançaveis, o delegado arbitrou uma fiança no valor de R$ 1 mil que foi paga e possibilitará ao suspeito a responder em liberdade. Apesar disso, Jander Mafra afirmou que um inquérito vai ser instaurado para investigar Thiago. “Ainda não sabemos detalhadamente como ele agia”, contou.


Fonte: Acritica